Nova publicação disponível

07/11/2025 15:36

Compartilhamos nossa nova publicação: Investigation of polyurethane sponges in intermittent slow sand filtration: Moringa oleifera, water quality and toxicity.

A pesquisa contou com as pesquisadoras Mirella da Silveira, Beatriz Puchalski e pelo Professor Bruno Pizzolatti. As análises toxicológicas foram desenvolvidas em parceria com o LABTOX (Laboratório de Toxicologia Ambiental), sendo realizadas pelo Professor William Gerson Matias e pela doutoranda Alana Rafaela Leite.

Foram avaliadas quatro configurações de filtros lentos intermitentes ao longo de 345 dias, considerando qualidade da água, toxicidade e aspectos operacionais (voltados à eficiência de tratamento, acessibilidade, tempo de operação e viabilidade de replicação). A combinação entre a coagulação com Moringa oleifera e a filtração lenta promoveu remoção de 100% de E. coli e ausência de toxicidade para Lactuca sativa, embora os testes com Daphnia magna tenham indicado efeitos tóxicos em amostras com esponja e na água decantada pelo coagulante. O uso da esponja de poliuretano aumentou a duração das carreiras de filtração e facilitou a manutenção. O estudo evidencia o potencial dessa tecnologia como alternativa descentralizada e de baixo custo, ressaltando a importância dos ensaios toxicológicos para avaliação mais abrangente de seus impactos.

💧 Principais destaques:
– A combinação de M. oleifera com filtro lento intermitente e esponja de poliuretano alcançou 100% de remoção de E. coli.
– Simples e de baixo custo, a esponja de poliuretano oferece um pré-tratamento acessível para famílias em comunidades isoladas.
– O estudo, conduzido por 345 dias, amplia o potencial de uso dos filtros lentos intermitentes com água bruta fora dos padrões da tecnologia.
– Os resultados toxicológicos indicam que o uso de M. oleifera requer novas investigações com diferentes organismos teste.

🔗 Confira o artigo completo pelo DOI:
https://doi.org/10.1016/j.psep.2025.108116

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